PERGUNTAS FREQUENTES
Aqui pode encontrar algumas perguntas mais frequentes que os utentes colocam sobre os tratamentos coadjuvantes em doenças crónicas e prolongadas. Se alguma questão não foi abordada aqui, por favor entre em contato.
EM QUE CONSISTE O PROGRAMA SECOND CHANCE?
Consiste na aplicação de abordagens terapêuticas não farmacológicas, com o objetivo de complementar e auxiliar o tratamento médico convencional. Estas intervenções visam capacitar o doente, fornecendo-lhe as ferramentas necessárias para enfrentar não só os efeitos adversos do tratamento, mas também as limitações impostas pela própria doença.
O seu propósito é restabelecer o sistema natural de autocura, frequentemente comprometido por hábitos inadequados e prejudiciais à saúde, promovendo assim uma recuperação mais harmoniosa e equilibrada.
DEVE PARAR OS TRATAMENTOS MÉDICOS QUE ESTÁ A FAZER?
Não. Nunca o deve fazer. Após melhoria, e consolidação dessa melhoria, pode conversar com o seu médico e perceberem a possibilidade de cancelarem o tratamento, ou diminuirem os fármacos prescritos. Até lá, não tome a iniciativa de abandonar os tratamentos médicos.
QUEM PODE BENEFICIAR DESTES TRATAMENTOS?
QUAIS OS TRATAMENTOS APLICADOS NESTAS TERAPÊUTICAS NÃO MÉDICAS?
São abordagens validadas cientificamente e que recorrem a elementos da natureza, buscando sempre estimular o sistema de auto cura do organismo.
São exemplos destas abordagens: nutrição, exercício físico, descanso, saúde psíquica, uso de plantas medicinais, massagem, etc.
Partimos de uma base terapêutica comum para todas as doenças crónicas, especializando depois alguns tratamentos para a doença e doente em si.
POR QUANTO TEMPO OS TRATAMENTOS COADJUVANTES DEVEM SER MANTIDOS?
Esta é uma pergunta à qual a resposta não é simples. Sabemos que o sistema de auto cura funciona, mas não à velocidade da luz. É possível observar melhorias em pouco tempo, assim como em mais tempo até. Tudo vai depender da resposta do corpo de cada pessoa, dos danos causados pela enfermidade, da disciplina ( esta muito importante, se não a mais importante), e do empenho do utente. Levando em conta estes parâmetros, a probabilidade de sucesso e de rapidez na obtenção dos objetivos aumenta consideravelmente.
TEREI QUE FAZER MUITAS ADAPTAÇÕES À MINHA VIDA?
Toda e qualquer pessoa que tenha uma doença crónica ou prolongada e que pretenda aumentar as probabilidades de obter sucesso na luta contra a sua condição de saúde, assim como todos os que pretendam ter bons hábitos de vida e fortalecer a sua saúde.
QUAL A PERIODICIDADE DAS CONSULTAS?
Terá que fazer algumas adaptações no que respeita aos hábitos de vida. Não fazia sentido se assim não fosse. Contudo as adaptações são graduais (salvo em algumas doenças), o que diminui os transtornos na vida dos utentes.
Relembramos que a forma como encara a doença e os tratamentos farão a diferença.
QUE DOENÇAS SÃO POSSÍVEIS DE SE REALIZAR OS TRATAMENTOS COADJUVANTES?
A periodicidade das consultas vai depender da doença que o acomete. Em doentes oncológicos, por exemplo, e se estiveram em fase de tratamento quimioterapêutico ou radioterapêutico, são realizadas consultas de seguimento, de acordo com o plano de tratamento médico. Quando fora disso, as consultas tornam-se mais espaçadas.
Noutras doenças, nos primeiros 6 meses, as consultas são mensais, passando depois para consultas bimensais, trimensais, ou noutra periodicidade definida pela evolução do tratamento. O tempo necessário para que os tratamentos reprogramem o seu sistema são cerca de três anos.
ESTES TRATAMENTOS SÃO PARA TODA A VIDA?
HÁ DOENÇAS EM QUE ESTE TRATAMENTO NÃO FUNCIONA?
Existem algumas condições em que por muito que se queira, o sistema de auto cura já não consegue mais fazer voltar ao estado normal as lesões que se criaram. Contudo, a eficácia destas abordagens ainda são visíveis ao tentar retardar os efeitos negativos da gravidade da doença. Em alguns casos é possível parar o avanço das lesões, e estacionar a progressão da doença por muito tempo.
Lembrar: todas as doenças são curáveis, mas não todos os doentes.
ESTE TRATAMENTO É SÓ PARA O DOENTE OU PODE SE ESTENDER A OUTRAS PESSOAS DO CÍRCULO FAMILIAR E DE AMIGOS DO PACIENTE?
Este tratamento, mais do que qualquer outra coisa, é um tratamento preventivo. Embora não seja necessário aplicar todas as medidas (principalmente as específicas) que são aplicadas ao doente, as medidas básicas podem sim ser feitas por membros da família e amigos, que desta forma incentivam o doente a seguir em frente, e melhoram, inclusivé, a sua saúde em geral.
Todas as doenças crónicas, prolongadas e degenerativas.
Vamos responder a esta pergunta com outra pergunta. O que acha?
Lembre-se que o que contribuiu largamente para o surgimento da doenças foram maus hábitos. Fará sentido apenas mantê-los até a doença desaparecer, ou também mantê-los durante toda a vida?
Se pretendemos manter um saudável sistema de auto cura, precisamos de manter estas atitudes sempre, contudo, nessa fase, o utente já foi libertado de algumas situações, que já não precisará de fazer com imensa frequência, apenas de longe a longe para "manutenção".
QUAIS OS EFEITOS SECUNDÁRIOS QUE ESTES TRATAMENTOS CAUSAM?
Os efeitos secundários são passageiros. Devem-se ao facto de o organismo estar a libertar-se de toxinas, e estar a acostumar a um novo ambiente. Tudo isso é o sistema de auto cura. Durante esta fase os utentes correlacionam estes "sintomas" com um agravamento da sua doença, e alguns tendem a querer abandonar os tratamentos. Esta situação é normal e acaba por desaparecer um alguns dias. Isto é necessário para que a auto cura se inicie.

